Depois de inaugurar uma nova era na carreira com “Nosferatu”, seu primeiro single totalmente em português lançado pelo selo Base Company, Luverboi está comemorando o impacto que a música e o clipe vêm causando. Misteriosa, sombria e sedutora, a faixa abriu uma nova porta no universo do artista, e o público parece ter entrado junto sem hesitar. Agora, ele comenta o feedback que tem recebido e revela curiosidades dos bastidores que mostram que, por trás da estética gótica, também existe muita correria, improviso e caos criativo.
Segundo Luverboi, o lançamento tem sido o mais positivo da sua trajetória até agora. “O pessoal gostou muito da música, o clipe tá sendo bem elogiado também. É muito doido ver meu nome aparecendo em páginas que eu sempre acompanhei, e ver a música entrando em playlists. Para quem está começando, sem ter uma base de seguidores, os números iniciais às vezes frustram, mas faz parte do processo. E posso dizer que esse é o melhor retorno que já tive.”
A resposta do público e novos ouvintes reforça o potencial da nova fase do artista, que se aproxima de um pop sombrio com referências ao expressionismo alemão, estética vampiresca e batidas influenciadas pelo funk brasileiro. “Nosferatu” abriu caminho, e agora ele se diverte com os bastidores.
4 curiosidades do clipe que provam que a escuridão também tem senso de humor
O clipe de “Nosferatu”, dirigido por Rodrigo Almeida Leite em parceria com o próprio Luverboi, parece ter saído direto de um pesadelo elegante, mas sua gravação foi tudo menos tranquila. O artista compartilhou algumas histórias que mostram que a produção beirou o improviso e deu tudo certo no final.
1 – A freira
A atriz escalada para interpretar a freira passou mal no dia da gravação, deixando a equipe desesperada. Em poucas horas, a solução veio: Amora topou o desafio e entregou uma performance impecável, salvando o dia e virando um dos personagens favoritos do público.
2 – O cabelo que ele mesmo fez
Para a cena em estúdio, em que aparece ensanguentado, Luverboi teria um penteado espetado preparado por um profissional. Mas conviveu com mais um imprevisto e o cabeleireiro não conseguiu comparecer. Com isso, o próprio artista teve que montar o visual sozinho, na base da coragem e tentativa. “Nunca tinha feito nada parecido… mas funcionou!”, brinca.
3 – Madrugada no cemitério
A equipe tinha autorização para gravar no cemitério até as 20h. Mas a realidade foi outra: a produção avançou madrugada adentro e só terminou às 1h30 da manhã, correndo, reorganizando planos e lidando com o clima sinistro do local. “A vibe ficou até mais sombria do que o planejado”, ele ri.
4- As cenas de estúdio que nasceram do improviso
Originalmente, o clipe não teria nenhuma cena de estúdio. No meio do processo, a equipe percebeu que faltava uma camada visual importante. A solução foi rápida: alugaram um estúdio por quatro horas e gravaram tudo que precisavam, correndo, mais uma vez, mas garantindo que o vídeo tivesse a força estética que o projeto pedia.
Uma nova era cheia de caos, estética e liberdade
“Nosferatu” marca uma fase em que Luverboi se permite experimentar, se reinventar e abraçar a própria escuridão. Do vampírico ao visceral, do improviso ao impacto visual, o projeto mostra que a nova era chegou e já está deixando marcas.