Miriam Stephan, cantora, compositora e pianista germano-brasileira, está em uma fase muito produtiva e cheia de novidades. Com os recentes lançamentos dos singles “Like the Sun” e “This Feeling”, ela consolida um estilo próprio que une a emoção do piano à energia da música eletrônica, com referências que vão do pop dos anos 80 até a house music atual.
Nesta entrevista exclusiva, Miriam revela como suas composições nascem, sua ligação profunda com o piano desde criança e o significado da música em sua vida. Ela também fala sobre o desafio de conciliar sua carreira pop com o projeto instrumental Connie Stephan, que já ultrapassou a marca de quase 200 músicas lançadas.
Conheça de perto essa artista plural, que usa a música como um canal para transmitir emoções genuínas e criar conexões verdadeiras com o público.
Você acabou de lançar duas músicas novas: “Like the Sun” e “This Feeling”. Como essas faixas se conectam e o que elas representam para você?
Essas músicas representam vida, movimento e amor para mim. Na “Like the Sun” canto sobre o amor, o assunto que jamais se esgota e que é a minha fonte de inspiração. A “This Feeling”, faixa que o André Menegazzo canta, diz: quero mais deste sentimento, quero que dure para sempre. Significa para mim manter as vibes altas, manter o equilíbrio, seria como dizer: você é suficiente, dará conta dos seus altos e baixos. É uma espécie de encorajamento. Gosto muito da ideia de juntar as ideias do texto com uma batida de House, mais pulsante.
“This Feeling” tem uma energia muito inspiradora. O que te motivou a compor essa música?
Minha própria história de vida. E compartilhar isso com outras pessoas, pois os assuntos, problemas, situações e sentim
Você tem uma história muito interessante com o piano. Como isso influenciou o seu estilo atual?
Sempre vivi música. eu tenho ouvido absoluto, então, por exemplo, quando pratico corrida ou caminho com o Ziggy, meu Border Collie, crio músicas na minha cabeça, chego em casa, e vou tocar a melodia no piano. Começei muito cedo a tocar piano, primeiro sozinha, depois com aulas, no estilo clássico. Já compunha músicas desde muito pequena, de vários estilos. Sempre gostei de ritmos e batidas que dão vontade de dançar. E o piano, na verdade, marcou toda a minha vida. Estou curtindo muito fazer Pop e House nesse momento. Sou uma música versátil, posso criar músicas em outros estilos musicais também.
Falando em estilo, suas faixas têm uma pegada dançante, com influências da disco music, anos 80, e artistas como Michael Jackson, Pink e Alok. Como essas influências se traduzem na sua música?
Sim, adoro disco music e anos 80 mesmo, e batidas dançantes modernas, com todos os efeitos que hoje temos. E essas influências se refletem, eu diria, cada vez mais, e a cada música que componho. Eu busco fazer músicas que tem uma batida boa e uma letra que traduz o que sinto. Assim, ao ouvir a música, sentimentos vem à tona, gosto da ideia que sejam bons sentimentos, e as músicas dos anos 80, Michael Jackson, Alok e Pink, entre muitos outros, me evocam bons sentimentos quando ouço.
Você também tem um projeto paralelo chamado Connie Stephan, focado em piano e lofi. Como é equilibrar esses dois universos?
Eu amo transitar entre estilos diversos! É muito tranquilo para mim. Faço muito mais músicas de piano, para ter uma ideia, será lançada a minha 191a música de piano neoclássico agora, já fiz 11 músicas lofi com a ajuda do Produtor Musical André Menegazzo e um Post Rock, também composição conjunta com o André. Eu faço música sem parar. Já as músicas do meu perfil Miriam Stephan, como por exemplo a “This Feeling” exigem muito mais trabalho, existem muitos elementos na música para serem criados, ajustados e mixados, o que leva mais tempo.
E o que vem por aí? Podemos esperar mais lançamentos em breve?
Duas músicas estão a caminho já: a ” Set me free “, mais um House, que canto com o André Menegazzo, e estamos fazendo um remix de uma música que fiz ano passado: ” Wanna dance with you”, uma mix de House e Pop.