Com uma carreira iniciada ainda na adolescência, em 2016, quando tinha apenas 14 anos, o DJ e produtor brasileiro NASH construiu uma trajetória sólida e coerente dentro da música eletrônica. Ao longo dos últimos anos, ele se consolidou no cenário do house music com uma estética versátil, identidade sonora bem definida e um compromisso contínuo com a produção autoral, elementos que hoje o colocam entre os nomes mais relevantes de sua geração.
Desde 2020, NASH mantém uma constância anual de lançamentos, somando mais de 20 faixas originais até 2025. Entre os destaques estão singles como One Day, em parceria com Lowderz, que ultrapassou 1.233.000 plays, In My Heart, com Victor Bueno, com mais de 280.000 reproduções, e Symmetry, colaboração com CERES, que alcançou 261.000 plays. Outros títulos como Tonight, Horizon, Up Above, By My Side e Dat Feeling reforçam sua presença em selos brasileiros e internacionais.
Os números refletem esse crescimento consistente. NASH acumula mais de 2.5 milhões de streams no Spotify e 1.28 milhão de plays no SoundCloud, além de suporte de grandes artistas da cena eletrônica e faixas incluídas em playlists editoriais. Um dos marcos de sua discografia foi a entrada da faixa Jumpin no Top 50 Beatport Hype, feito que ampliou ainda mais sua visibilidade internacional. “Sempre tive clareza de que queria construir uma carreira baseada em música autoral, sem atalhos”, afirma o DJ. “Os números são consequência de um trabalho feito com identidade e verdade”.
Além do desempenho nas plataformas digitais, NASH também se destaca pela atuação em eventos e festivais renomados, com turnês realizadas em diferentes regiões do Brasil. A presença frequente na imprensa especializada reforça seu papel como artista em ascensão, atento às transformações do mercado e às novas formas de conexão com o público.
Esse percurso ganhou um capítulo histórico durante o carnaval carioca de 2025. Convidado pelo amigo e DJ Lucas Frota, radicado em Miami, NASH participou de uma gravação exclusiva em um dos maiores cartões-postais do país. Com autorização do padre responsável, foi montado um setup aos pés do Cristo Redentor, na madrugada do dia 6 de março, reunindo fotógrafos e videomakers para registrar uma experiência inédita. Nenhum DJ brasileiro de house music havia se apresentado anteriormente naquele local.
Durante a gravação, NASH executou exclusivamente músicas autorais e remixes ainda não lançados, sendo responsável tanto pela abertura quanto pelo encerramento do set de Lucas Frota. A performance atravessou a madrugada e avançou até o amanhecer, criando uma atmosfera singular. “Tocar ali, com aquela energia e aquele silêncio ao redor, foi algo que vou levar para sempre”, relata. “Foi um momento de conexão profunda entre música, cidade e espiritualidade”.
Para o artista, a experiência simboliza mais do que um feito isolado. “Representa tudo o que venho construindo desde cedo, passo a passo”, resume NASH. “Mostra que a música eletrônica brasileira, especialmente o house, pode ocupar qualquer espaço, desde que haja respeito, propósito e identidade”.